Só eu sei (...)

É quando as palavras ditas não tem mais significado que as palavras escritas surgem para organizarem a mente e aliviarem a pressão que vai dentro de nós. Como se o sol não voltasse mais, algo que não tem sentido, tu saíres da minha vida, é algo que me interrogo. No meio desta espontaneidade que me caracteriza, nem sei se tudo o que faço está certo. Acabar contigo é a minha maior dúvida. Quando penso que é o melhor (...) depois vejo a consequência. Tu sofres e eu sofro, sofremos juntos mas cada um no seu canto. O que eu fiz? És como a essência do meu ser no qual eu encontro razão de ser para a vida. Amar-te é algo tão natural que pergunto-me se ainda existe amor. Sinto-o todo o dia, todo a hora, perto, longe, ao olhar para o céu estrelado ou para o horizonte do mar. Como se te figurasses nos outros, eu tento encontrar neles o que encontro em ti. Mas não tenho sucesso. Receio que tudo acabe, como é estar sem ti. Não posso ficar longe. Lúcida, bêbada, por telemóvel, msn ou pessoalmente, tenho que quebrar o meu orgulho e seguir o meu coração. Acabo sempre por voltar…

Tu já disseste « Já não sei como é viver sem você (…) »